terça-feira, 5 de outubro de 2010

MUDANÇAS - GERENCIANDO COM VISÃO ESTRATÉGICA

Mudar ou adaptar-se às mudanças não significa perder a identidade.
As mudanças geram problemas e as mudanças, hoje em dia, são constantes.
Portanto, a dinâmica das mudanças exige a contínua solução de problemas que, por sua vez, envolve decisão, atenção e informação.

Quando se fala em mudança, um exemplo clássico é sempre lembrado – a história da rã.

Uma rã é jogada em um caldeirão de água fervente e ao tocar a água ela pula; sua reação é instintiva. Se colocada em um caldeirão com água fria (temperatura ambiente) nada acontece; se aquecermos a água, até a fervura, ela não percebe a mudança da temperatura e, inevitavelmente, morrerá cozida.

Assim acontece com muitas empresas: reagem por instinto diante da ameaça/oportunidade; agem de forma brusca e pulam sem saber para onde, somente para aproveitar a oportunidade ou para se livrar da ameaça; respondem de maneira intempestiva, sem qualquer diretriz; às vezes se dão bem, no curto prazo; as vezes dão “com os burros n’água”.
Outras vezes, as empresas ignoram a mudança no ambiente ou se recusam a admitir que o ambiente esteja mudando (é como negar, ainda hoje, que a Terra é redonda). Quando começam a aceitar que o ambiente “pode estar mudando”, já perderam mercado, clientes, valor, contribuíram para o aumento do desemprego, culpam a concorrência dos chineses, culpam o governo, a guerra da Chechênia e outros mil demônios.
Só não lembram que se recusaram a mudar, ao menos se adaptar às mudanças.

O que fazer para enfrentar as turbulências próprias dos ambientes dinâmicos e em mudança?

Definir ou redefinir, claramente, o seu foco, a teoria do negócio e as formas de gerenciamento; Planejar as ações através de cenários realísticos, com base numa visão sistêmica; Estar em estado de alerta para a dinâmica do ambiente interno para melhor direcionar capacidades e competências e aproveitar as oportunidades advindas das mudanças no ambiente externo; Pensar e repensar sobre seu posicionamento no setor de atuação, determinar para onde quer ir ou onde quer estar e desenvolver o como e quando chegar lá.

Em resumo, a empresas que quiserem se manter vivas em um ambiente de constantes mudanças e em um mercado altamente competitivo têm que pensar estrategicamente, terem visão sistêmica e serem gerenciadas de forma estratégica.

Porque como diz a velha sabedoria popular: para quem não sabe onde está e aonde quer ir, qualquer caminho serve.

E aí, nem mapa rodoviário resolve.

Escrito por Plínio José Figueiredo Ferreira



Nenhum comentário:

Postar um comentário