terça-feira, 5 de outubro de 2010

REFLEXÕES SOBRE POSICIONAMENTO ESTRATÉGICO

Estamos numa era de mudança contínua e acelerada.

POSICIONAR-SE é simplesmente se concentrar em uma idéia – ou mesmo em uma palavra – que define a empresa na mente dos consumidores. É ter uma forte identificação de marca o que dá à empresa uma imensa vantagem.

Empresas perdem de vista seus mercados e sofrem rapidamente as conseqüências. Hoje, o risco de perder uma posição no mercado é especialmente grande.

Estamos em época tanto para posicionamento quanto para reposicionamento.

VOLTANDO PARA O BÁSICO == REVENDO O FOCO – quando uma empresa perde o foco ela perde a força, ela perde posição no mercado, perde eficiência, perde competitividade e capacidade gerencial.

(ENTROPIA = DESORDEM)

FOCO = implica no “estreitamento” das atividades com o intuito de dominar um segmento. Existe poder quando se consegue ser dono do mercado e não um jogador secundário.

DITADO: o homem que caça dois coelhos não pega nenhum.

O problema que muitas empresas encontram está, não nos seus planos, mas na mente de seus clientes em potencial. Os consumidores esperam que as empresas sejam especialistas em campos limitados, principalmente quando um negócio tenha obtido uma boa posição e reconhecimento.
Pela mesma razão os consumidores ficam desconfiados quando o campo se alarga.

A empresa deve permanecer em contato com o mercado e ter a coragem de se reposicionar antes que os produtos, a imagem e a receita sofram grande perda. Deve ouvir os consumidores.
O reposicionamento torna-se uma necessidade quando as atitudes do consumidor mudam, a tecnologia deixa para trás os produtos existentes e os produtos se desviam da percepção cultivada durante muito tempo, pelo consumidor.

É difícil para uma empresa tomar decisões. Porem, não tomar a decisão certa no momento certo pode ser devastador para o futuro dela.

DITADO: Uma imagem vale mais que mil palavras.

Marca – poder do nome – poder da marca – identificação – símbolo
(pessoa que promove o produto)

CUIDADOS: “CILADAS” DO POSICIONAMENTO

1.   O fator “óbvio” – o que é óbvio para a empresa não é tão óbvio para os clientes ou possíveis clientes.
2.   O fator “futuro” – a empresa deve se preocupar em obter sucesso hoje. Isso conseguido as chances futuras serão muito grandes.
3.   O fator “engenhosidade” – a empresa deve ser franca e direta (pense pequeno – Fusca; dirija com segurança – Volvo), não deixando que as engenhosidades da propaganda  tragam problema de interpretação por parte dos cliente e dos não clientes.
4.   O fator “culto ao personalismo” – a empresa não deve esquecer em que negócio está, e essa questão só pode ser respondida olhando o negócio de fora, do ponto de vista do mercado. Deve evitar que cada mudança de Executivo traga mudança de foco.
5.   O fator “número” – a empresa que vive pelos números, morre pelos números (crescer todo ano; margens sempre altas; metas inatingíveis; etc.)
6.   O fator “remendo” – a empresa que sempre está fazendo melhorias termina por ficar pior do que era. Este fator está estreitamente ligado ao item quatro.


MUITO DO POSICIONAMENTO É O BOM SENSO PRÁTICO, MAS OS EXECUTIVOS NÃO CONFIAM NO BOM SENSO E SE TORNAM NO PIOR CEGO (AQUELE QUE NÃO QUER VER).

É IMPORTANTE NÃO CRIAR “FILTROS”:

1.    O filtro social leva os líderes a não dar atenção à fonte da informação;
2.    Os filtros contextuais fazem com que se rejeite o significado do ambiente ao redor;
3.    O filtro do autoconhecimento: o que você conhece e não conhece sobre si mesmo também funciona como filtro.

Gestores inteligentes adotam medidas para se resguardar do isolamento na tomada de decisões.


 Escrito por Plínio José Figueiredo Ferreira 

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