SIMPLESMENTE UMA REFLEXÃO
No início dos anos 2000 as Universidades criaram disciplinas para estudar empreendedorismo, e as Empresas passaram a cuidar dos intra-empreendedores como “aqueles que fazem”, “aqueles que fazem diferente” e “aqueles que fazem a diferença”. Eles têm alguma coisa diferente dos outros? Traços? Características? Atitudes? Comportamentos? Valores? Motivação?
Os traços e as características de comportamento empreendedor devem ser identificados desde cedo, e o desenvolvimento incentivado, como ajuda, para que o jovem, a partir dos 12 anos, defina com mais segurança a carreira a ser seguida, e onde ele possa usar todo o seu potencial criativo.
Cabe ao professor, independentemente do nível em que o aluno esteja identificar, em cada um, o grau de motivação para a realização e, como dizia Peter Drucker – “a energia, os recursos e o tempo que devem ser dirigidos para transformar uma pessoa competente em um astro de desempenho”. Isto significa incentivá-lo ao autogerenciamento da carreira, a analisar suas próprias forças e seus próprios valores, a encontrar o lugar a que pertence, a descobrir a contribuição que pode dar e assumir responsabilidades consigo mesmo, e com os outros, ter nítida a diferença entre o que deseja fazer e o que tem de ser feito (o que a circunstância pede), visando resultados significativos que façam diferença, sejam alcançáveis dentro de um horizonte temporal e que possam ser medidos.
Citando, mais uma vez, Peter Drucker – “o segredo não está em tentar mudar a si mesmo, pois o sucesso é pouco provável nesse caso, mas sim em conhecer e explorar seus pontos fortes”.
Tudo isto não vai eliminar a ansiedade da escolha ou mesmo torná-la fácil e cartesiana; a subjetividade permanece. Acredito que isto irá reduzir o número de profissionais medíocres por terem deixado seus pais escolherem suas carreiras ou pela “escolha” ter sido feita por pressão deles ou pela tradição da família, e ainda “pelo mercado”. Assim, o profissional terá o diploma (que prefiro substituir por conhecimento) por ele escolhido.
Eu deixei que os meus filhos fizessem a escolha deles; deixei que eles exercitassem o autogerenciamento. Sem qualquer dose de “corujice”, afirmo, com segurança, que são profissionais competentes, felizes e realizados em suas respectivas atividades.
Escrito por Plínio José Figueiredo Ferreira
Plinio,
ResponderExcluirAcho que pior do que seguir carreira por influência dos pais (também não sou pai coruja mas os meus filhos nao passaram por isso e se deram bem)é fazer uma escolha baseada apenas nas perspectivas de retorno financeiro, muitas vezes influenciados pela mídia.
[ ]s
João Dias
Plínio e João Dias,
ResponderExcluireu mesmo sou um exemplo do comentário anterior. Meus pais nunca me pressionaram para seguir uma determinada carreira, mas aprendi com meu pai a trabalhar com gráfica pois, como ele sabiamente dizia, "quem conhece uma profissão não passa fome". Mas, quando resolvi fazer vestibular, por influência da mídia e de alguns parentes, que diziam "faça jornalismo porque você escreve bem", acabei estudando pra isso e me decepcionando. Mais tarde acabei fazendo um curso tecnológico em Redes de Computadores, apenas para "satisfazer o meu ego" e trabalhando como bancário - ou seja, nada a ver... =D
Estou até pensando em voltar para o ramo gráfico, com a evolução dos métodos de impressão digital, e entrar no segmento editorial. Aí, sim, se aliam a escrita, a tecnologia e o conhecimento do mercado de crédito e investimento, acumulados ao longo dos anos.