terça-feira, 28 de setembro de 2010

EMPREENDEDORISMO E ORIENTAÇÃO VOCACIONAL


Empreendedorismo é o ícone do século XXI.

Faculdades criaram disciplinas para estudar o assunto e Empresas cuidam dos intra-empreendedores como “aqueles que fazem”, “aqueles que fazem diferente” e “aqueles que fazem a diferença”. Realmente eles têm alguma coisa diferente dos outros. Traços? Características? Atitudes?  Comportamentos?  Valores? ou Motivação?
Acredito que os traços e as características de comportamento empreendedor, no indivíduo, podem e devem ser identificados desde cedo e incentivado o seu desenvolvimento como, inclusive, ajuda para que o jovem, a partir dos 12 anos, defina com mais segurança a carreira a ser seguida, onde ele possa usar todo o seu potencial criativo e fazer a diferença.

O conceito de emprego mudou; não existe mais aquele emprego para toda a vida. Passou a vigorar o conceito de empregabilidade como a capacidade de conseguir e manter um emprego. Também, empreendedor não é necessariamente e tão somente um criador de empresas.

Cabe ao professor, independentemente do nível em que o aluno esteja identificar em cada um o grau de motivação para a realização e, como diz Peter Drucker – “a energia, os recursos e o tempo devem ser dirigidos para transformar uma pessoa competente em um astro de desempenho”. Isto não significa criar uma geração de Clones (robôs individualistas); significa incentivá-los ao autogerenciamento, isto é, a analisar suas próprias forças e seus próprios valores, a encontrar o lugar a que pertence, a descobrir a contribuição que pode dar e assumir responsabilidades consigo e com os outros (trabalho em equipe); ter nítida a diferença entre o que deseja fazer e o que tem de ser feito (o que a circunstância pede) visando resultados significativos, que façam diferença, sejam alcançáveis dentro de um horizonte temporal e que possam ser medidos.

Citando, mais uma vez, Peter Drucker – “o segredo não está em tentar mudar a si mesmo, pois o sucesso é pouco provável nesse caso, mas sim em conhecer e explorar seus pontos fortes”.

Tudo isto não vai eliminar a ansiedade da escolha ou mesmo torná-la fácil e cartesiana; a subjetividade permanece.
Acredito que isto irá reduzir o número de profissionais medíocres por terem deixado seus pais escolherem suas carreiras ou pela “escolha” ter sido feita por pressão deles ou pela tradição da família. E, o profissional terá o diploma (que prefiro substituir por conhecimento) por ele escolhido.

Tudo aqui escrito é um apelo e um grande desejo de mudança. Eu deixei que os meus filhos fizessem o que eles escolheram; deixei que eles exercitassem o autogerenciamento. Sem qualquer dose de “corujice”, afirmo, com segurança, que são profissionais competentes, felizes e realizados em suas respectivas atividades.


Escrito por Plínio José Figueiredo Ferreira



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